( Essa é a historia de Mel, me foi enviada pelo messenger, ela autorizou a divulgação no blog, seu nome e qualquer dado foram mantidos em sigilo)
Janeiro de 1999.... depois de muitas discussões em casa, enfim consigo “permissão” para viajar com meus tios e primas para o litoral de SP.
Tinha acabo de terminar um relacionamento de 6 meses – namoro escondido, adolescência pura. Estava em busca de relaxar e curtir.... viver um pouco diferente, estando longe de casa era mais fácil.
Uma semana na praia: ebaaaaaa... eu e minha prima, adolescentes, conhecemos dois rapazes de outras cidades. Conversamos, nos tornamos amigos e enquanto minha prima curtia mais do que eu aquela viagem, eu somente me reservava a cultivar amigos. Foram sete dias assim, troca de olhares, troca de telefones, conversas na beira da praia, muita dança e música, muita paquera, mas nada além disso. Lembro em especial de “Vento no Litoral”, da velha amiga Legião Urbana.
Viagem de férias sempre acaba e dizem que amor de praia não sobe serra: assim foi a nossa despedida, sempre com gosto de quero mais. Depois de um dia em minha cidade, casa e rotina de sempre, decido ligar para o tal rapaz da praia. Algo descompromissado, mas com uma curiosidade imensa.
E assim foi... três meses de ligações, conversas e mais conversas. Em abril recebemos a deliciosa visita dos dois forasteiros. Curtimos os dias em Ribeirão e de repente, não mais que de repente, o amor de praia subiu a serra. E assim foi quase um ano.
Depois de um tumultuado namoro, ele chegou ao fim. Muitas discussões. imaturidade, distancia e falta de tecnologia. Hoje 11 anos depois, nosso contato continua contínuo, carinhoso e especial, sempre um torcendo pelo outro, mesmo distante, mas ao mesmo tempo perto e importante.
Aquela fase foi marcada por uma mistura imensa de sentimentos, emoções, mas principalmente de muito carinho e amor... uma cumplicidade que era difícil de explicar, vinda de dois adolescentes que se arriscaram para viver uma grande paixão.
05/07/11
